Acabo de tomar conhecimento de um artigo, no Jornal Online "Santiago Magazine", onde se aborda a questão da Liderança do Grupo Parlamentar do PAICV, presidido por mim, desde Abril de 2016.
Às memórias do poeta José Lopes da Silva
Tenho tentado perceber. Cada vez mais acredito que a política é uma guerra estranha e violenta contra um inimigo real ou imaginário. Sem ver a meios, o que interessa mesmo, o que garante a sobrevivência do político, é a destruição do outro. Num meio pequeno como o nosso, a presença do outro perturba o brilho e ameaça aquele que deseja sobreviver, ascender na hierarquia política e social e ter direito exclusivo a palavra.
A candidatura de Artur Furtado acusa Comissão Eleitoral de ser “tendenciosa, parcial e extensão de uma das candidaturas”, pelo que exige a presença de observadores externos e propõe a alteração das mesas de voto dos alunos.
A governança tão séria como é não pode ser deixada apenas nas mãos dos governos. E dos políticos. A sociedade civil é chamada em todos os momentos, máxime os críticos, a dizer da sua justiça, denunciar as más práticas, reivindicar ou aplaudir, conforme couber. Os governantes - disse de mim em tempos o saudoso Manuel Delgado - são nossos funcionários. Governam em nome de nós todos recursos que são de todos nós . Em democracia, “esperamos e exigimos de uma forma democrática que a sociedade tenha precedência sobre o Estado, que os governados e o governo aceitem o...
O PAICV, débil e seco, está em guerra. Haverá vítimas? É prematuro afirmar. Mas, como diria Patropi, “numa guerra de esqueletos não há banho de sangue, mas qualquer fractura fica exposta”.
Ex-presidente do PAICV reage ao texto de Domingos Cardoso publicado ontem, 8, por Santiago Magazine. Admite erros do passado, mas diz que se não tivesse tomado medidas para a reconciliação interna pós-presidenciais 2011, as eleições directas no partido em 2014 estariam em risco.